segunda-feira, 23 de julho de 2012

Madis lança ponto eletrônico em ônibus voltado para clientes de agronegócios


A partir de junho, as empresas do setor agrícola precisam se adequar à nova portaria de registro eletrônico de ponto, sendo que alguns impactos positivos já começam a aparecer, como redução de custos e menor número de fraudes.

Entrou em vigor no último dia 1 de junho a portaria 1.510/2009 do Ministério do Trabalho e Emprego, que disciplina o Registro Eletrônico de Ponto (REP) e que passa a valer para todo o setor de agronegócios. 

A nova norma estabelece que as empresas utilizem aparelhos e softwares que atendam algumas exigências como: possuir uma entrada USB para fiscalização, não permitir que nenhum registro seja alterado, ter autonomia de 440 horas na ausência de energia elétrica e possuir a capacidade de emitir pelo menos quatro comprovantes de registros diários, de entrada e saída, incluindo o horário de almoço. 

Não houve mudanças para as empresas que utilizam controle manual ou mecânico.

Na prática essas mudanças visam diminuir a ocorrência de fraudes, tanto de empregados quanto de empregadores, no registro de horas-extras. Segundo levantamento do Ministério do Trabalho, cerca de R$20,3 bilhões referentes às horas-extras, não estariam sendo pagos aos trabalhadores anualmente. Com as exigências da nova portaria, o trabalhador e a empresa passam a ter mais controle sobre as horas trabalhadas.

Uma das grandes críticas à nova norma tem sido o custo da troca de aparelhos e aquisição de softwares que atendam a portaria, sobretudo, para micro e pequenas empresas. Entretanto, alguns números mostram que os empresários já identificam mais benefícios do que prejuízo. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas Fabricantes de Equipamentos de Registro Eletrônico de Ponto – ABREP mostra que 74% das empresas que já utilizam o REP estão satisfeitas, 70% se sentem mais seguras e 28% dos entrevistados já perceberam redução na quantidade de questionamentos sobre horas-extras.

O aparecimento de soluções inovadoras também contribui para uma adequação sem complicações financeiras para as companhias. A Madis, uma das principais fabricantes de controle de ponto e acesso do Brasil, desenvolveu uma linha de relógios eletrônicos de ponto que atendem grandes, médias e pequenas empresas. Para o setor agrícola, lançou um relógio de ponto com suporte para ser colocado em ônibus que transporta os trabalhadores para canaviais e lavouras.

Além de oferecer o software de tratamento de ponto adequado à portaria, a empresa também homologou o produto junto aos principais fabricantes de softwares, fazendo com que as empresas não precisem trocar todo o sistema, o que, consequentemente, diminui o custo na hora de se adequar ao novo padrão, além de não precisar alterar a forma de operação da companhia já acostumada ao seu software de gestão. Mudanças como essa sempre geram desconforto e discussões, porém sem dúvida trazem novos benefícios que, nesse caso, ajudarão funcionários e empresas.

Sobre a Madis
Fundada em 1923, a empresa foi a pioneira na fabricação de relógios de pontos industriais e comerciais da América Latina. A pequena oficina para consertos e fabricação de aparelhos de alta precisão, após quase 90 anos, transformou-se em uma fábrica que ocupa 6.000 m² de área, e hoje é um dos maiores fabricantes de soluções de ponto e controle de acesso do Brasil. Atualmente, possui laboratórios próprios de desenvolvimento de software e hardware. www.madis.com.br

Renan Pereira/ Thais Franco | Advice